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A ELETRIFICAÇÃO AUTOMÓVEL

O futuro... hoje?

É indiscutível e inequívoca a crescente popularidade dos veículos elétricos entre os portugueses - preocupações ambientais, redução nos custos de manutenção e incentivos governamentais são algumas das razões que contribuem para o crescimento exponencial nos números de vendas de veículos elétricos a bateria. Segundo a ACAP (Associação Automóvel de Portugal), até agosto de 2022 verificou-se um aumento de 58,6% na venda de carros elétricos novos, em comparação com o período homólogo, tendo sido matriculadas 10.055 unidades.


Optar por um veículo com motor elétrico em prol de um motor a combustão apresenta-se, cada vez mais, como a melhor opção para o consumidor português. Veremos algumas vantagens: 


  1. Zero emissões. Num mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade ambiental, é normal que os EV se apresentem como uma solução “amiga do ambiente” uma vez que emitem 0g de gases poluentes para atmosfera. Segundo o International Council on Clean Transportation, os EV são cerca de 30% mais limpos em comparação com carros equipados com os motores de combustão interna mais eficazes do mercado.


  1. Baixo custo manutenção. A ausência de um motor a combustão, diminui não só os gases poluentes na atmosfera mas também a conta da oficina. As revisões passam a ser necessárias a cada 50 mil quilómetros e nunca mais terá de se preocupar com substituir óleo do motor, filtros ou correias. Também os travões sofrem menos desgaste, porque a maioria dos EV recorre ao motor para travar, o que é uma forma de recarregar a bateria em funcionamento.


  1. Incentivos. Se comprar um automóvel 100% elétrico em 2022, para além de beneficiar de isenção do Imposto Sobre Veículos (ISV) e Imposto Único de Circulação (IUC), pode candidatar-se a um incentivo do Estado no valor que pode chegar aos 4000 euros.


Por outro lado, a lista das desvantagens ao optar por um EV fica cada vez mais pequena. Problemas iniciais como preços de aquisição muito superiores das versões 100% elétricas, autonomia reduzida e falta de postos de carregamento têm sido preocupações prioritárias nas agendas dos governos e dos grandes fabricantes automóveis. 


Com a autonomia atual dos novos modelos elétricos a começar nos 300 km (com alguns modelos que chegam já aos 1000 km de autonomia) com um único carregamento, esta limitação é praticamente a mesma do que num veículo convencional, quanto aos postos de carregamento, segundo o portal da Rede Mobi.e, em Portugal estão operacionais 5 228 pontos de carregamento (dos quais 9.7% são do tipo Normal, 57.1% semirrápido, 30.2% rápido e 3.0% ultrarrápido). Enquanto o número de postos de carregamento aumenta, o preço dos EV diminui - a evolução tecnológica e a produção em escala são os principais fatores que contribuem para a redução dos custos de produção destes carros. 


Os amantes de alta performance acabam por ser os mais céticos e reticentes quando se fala nesta revolução energética no setor automóvel - o elevado peso das baterias e a ausência do “rosnar” característico dos motores de alta cilindrada são fatores que não jogam com o desportivismo automóvel. 


No entanto, com os avanços tecnológicos e o esforço coletivo das marcas no caminho da eletrificação, são cada vez mais os modelos de supercarros com motores elétricos, capazes do melhor desempenho e dos comportamentos mais emocionantes sem causar mais danos ao planeta do que o necessário. Certamente que não irá ficar desiludido com modelos como o Porsche Taycan Turbo S, Audi RS E-Tron GT, Tesla Model S Plaid e Lotus Eletro. 


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